sábado, 13 de outubro de 2012

Hoje é dia de aula. Lá haverá um encontro marcado com Nietzsche, o criminólogo.


Nietzsche soube muito bem explorar ou antecipar o criminoso posmoderno, determinando a “normalidade” de sua patologia.
Entre nós - os ditos normais e naturais editores das normas -, o criminoso desperta sentimentos de admiração e medo. E tanto mais compreendamos a contraditória vida posmodernidade, avança a montagem de um novo sujeito desviante.  Nietzsche lega mecanismos para entender este complexo mapa de domínio humano.
A "grande política" como uma política de seleção e objetivação avança a história, renovada, oculta, por trás do discurso racional dos inocentes. O homem como um criminoso está em todo lugar e em todo lugar merece os seus 15 minutos de fama.
Quando Andy Warhol cunhou a sua famosa frase na década de 1960 estava pensando especialmente numa obra de arte inspirada num acidente do cotidiano.
Hoje, estamos certos que o  acidente do cotidiano dá visibilidade  para crimes e criminosos. Em todo lugar estão as leis penais com nomes de vítimas. 
Em todo lugar estão mesmo  as leis penais inspiradas por eles, os criminosos. O grande editor da norma penal.
Caros alunos, hoje temos aula de Criminologia no Curso de Ciências Criminais
Temos lá um encontro marcado com Nietzsche, o criminólogo.

Nenhum comentário: