segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Homem sobrevive a assalto, mas é dado como morto pela burocracia. Coisas do PAC!

Um homem terá de entrar na Justiça para provar que está vivo, após ter descoberto que um atestado de óbito com seu nome foi emitido indevidamente, em agosto último. O erro foi do hospital estadual Padre Bento, em Guarulhos (Grande SP). O atestado, segundo o hospital, era para um homônimo.

Desde então, o padeiro desempregado P.C.S., 41, passou a conviver com os transtornos de estar juridicamente morto: perdeu o benefício de R$ 620,50 que recebia do INSS e não pode votar.

S. conta que ficou internado no hospital em junho de 2006, após ter levado três tiros no rosto, ao reagir a um assalto – o que o deixou com sequelas. Desde então, ele frequenta o hospital mensalmente, para sessões de acompanhamento pós-cirúrgico. Ao ter o benefício do INSS cortado em agosto, ele diz que procurou saber do hospital o motivo. A resposta: seu nome havia ido para o "arquivo morto". "Só consegui falar com a diretora uma vez, em dezembro. Ela disse que ia dar um jeito no meu caso, mas não me explicou nada", diz S.

Fonte: Folha OnLine

O caso é interessante. De assalto qualquer um pode sobreviver, mas dificilmente saimos vivo quando a burocracia do Estado ataca. A culpa é do PAC e não de PCS!

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